quarta-feira, 24 de outubro de 2007

She's All on My Mind

Detenho-me em ti.

Fico a olhar, embevecido e saudoso para o teu rosto. Pode ser do meu estado de loucura momentâneo mas não há nada que não goste no que me mostras, no que tenho descoberto.

Em ti vejo brincadeiras inocentes, paixões sonhadas, noites bem passadas.

E o meu coração bate mais forte ao rever o meu palco de sonhos. Os sonhos de antes e de agora no mesmo local, com o mesmo sentimento. Há uma gratidão imensa de mim para mim quando te avisto e me aproximo, do rio que corre dentro de ti.

Sempre que me a vida do dia-a-dia me estilhaça a esperança há uma ponte que posso percorrer. Tenho a oportunidade de me sentar in between sem que passe uma auto-motora.

É raro e belo.
Sei-o porque o sinto.

E quando me afasto só penso em voltar. Com este amor não há regresso que não se cumpra totalmente, completamente.
Porque no meio das ruas da vida que percorro todos os dias… tu és o meu segredo.

Sempre o foste, sempre o serás.


Post scriptum - Á minha querida amiga Tita agradeço a imagem que tomei de empréstimo. Foram as saudades...

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

A vida como nós a vemos


Já pensaste que para os mais tímidos um simples "olá" pode ser um enorme avanço? Imagina o que o Mundo interior tem de criar e recriar para que possa sair um "olá" encorajador...
Não tenho a certeza se te teria convidado para jogar ao berlinde ou se teria comprado um CD para te oferecer, se fosses da minha escola . Deveria ter a certeza? Tu tens essa certeza?
Será que deveria viver com a sua ausência todos os dias?
Tu não sabes mas eu sei que não aprendi a jogar ao berlinde (isso nunca me interessou) por isso não te convidaria para tal. Os CD's não existiam nessa altura, por muito que apreciasse música e ta quisesse oferecer. :-)
Há certezas que não nos interessa ter. Simplesmente podemos viver e conviver com a sua ausência, sem preocupações. Não é comum pensarmos do avesso? Estou certo que sim! Disso estou certo.
Imagina: acordo de manhã, tomo duche, preparo o pequeno almoço, escolho a gravata que quero e visto-me para ir trabalhar. Poupo-te a descrição de encontrar dezenas de pessoas nos transportes que decido escolher para lá chegar. Poupo-te porque pouco aprendo com eles e elas...
E quando volto para casa, ao final do dia e vou correr há algo em mim que se movimenta. E não tem só a ver com o corpo. Penso nela, constantemente. Penso nos seus mistérios, concidências e cadências. Penso na minha e nas outras. Penso e volto a pensar - acho que é uma maneira de estar nela.
Uma maneira de estar na vida.
Vejo-me bem e se calhar (só se calhar, atenção!) é por essa razão que vejo bem a vida.
Se não calhar temos de tentar mudar a vida ou mudamo-nos um pouco...
Vês? Eu vejo(-te)

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Destrunfrar

Sempre achei curiosa a cabeça dos estrunfes. Não tenho ideia de como conseguem ter sempre aquele toco espetado acima da testa. Mas descansa-me que seja apenas um...
Não sou um entendido no mundo destas personagens azuis mas não existe só uma estrunfina? Eu queria pensar bem da moçoila mas porque razão têm todos um gorrito branco e um toco erecto quando só existe uma gaja? Por isso mesmo... não é?
A estrunfina, qual sexo forte num Mundo de Homens não faz outra coisa senão destrunfar os demais habitantes da estrunfolândia. Obriga os parceiros a jogar trunfos. E penso... não são todas as mulheres assim?
Se não fosse o jogo de sedução como poderíamos ter a certeza que aquele/a nos pensa arrebatar (e não arrematar, ok?) tem trunfos? Faz parte do nosso Mundo mostrarmos o nosso melhor para conquistarmos quem gostamos, desejamos ou simplesmente queremos. Destrunfando? Seguramente é o que passa pela cabeça deste estrunfe.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007