quarta-feira, 26 de setembro de 2007

A vida como nós a vemos


Já pensaste que para os mais tímidos um simples "olá" pode ser um enorme avanço? Imagina o que o Mundo interior tem de criar e recriar para que possa sair um "olá" encorajador...
Não tenho a certeza se te teria convidado para jogar ao berlinde ou se teria comprado um CD para te oferecer, se fosses da minha escola . Deveria ter a certeza? Tu tens essa certeza?
Será que deveria viver com a sua ausência todos os dias?
Tu não sabes mas eu sei que não aprendi a jogar ao berlinde (isso nunca me interessou) por isso não te convidaria para tal. Os CD's não existiam nessa altura, por muito que apreciasse música e ta quisesse oferecer. :-)
Há certezas que não nos interessa ter. Simplesmente podemos viver e conviver com a sua ausência, sem preocupações. Não é comum pensarmos do avesso? Estou certo que sim! Disso estou certo.
Imagina: acordo de manhã, tomo duche, preparo o pequeno almoço, escolho a gravata que quero e visto-me para ir trabalhar. Poupo-te a descrição de encontrar dezenas de pessoas nos transportes que decido escolher para lá chegar. Poupo-te porque pouco aprendo com eles e elas...
E quando volto para casa, ao final do dia e vou correr há algo em mim que se movimenta. E não tem só a ver com o corpo. Penso nela, constantemente. Penso nos seus mistérios, concidências e cadências. Penso na minha e nas outras. Penso e volto a pensar - acho que é uma maneira de estar nela.
Uma maneira de estar na vida.
Vejo-me bem e se calhar (só se calhar, atenção!) é por essa razão que vejo bem a vida.
Se não calhar temos de tentar mudar a vida ou mudamo-nos um pouco...
Vês? Eu vejo(-te)

1 comentário:

Magnólia disse...

Cada um de nós vê a vida de modo muito peculiar e tão seu...
Será que a vês como eu??!!

Bj enorme